Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas em apresentação no Montijo
No âmbito do seu Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas (PMACC), a Área Metropolitana de Lisboa (AML) promoveu um workshop de divulgação e recolha de contributos para o referido documento, no dia 23 de novembro, na Galeria Municipal do Montijo.
Numa parceria com o Município do Montijo, o evento foi realizado no pressuposto que o envolvimento de todos é decisivo para o enriquecimento e concretização a prazo de uma política de desenvolvimento territorial cada vez mais sustentável para todos os municípios da Área Metropolitana de Lisboa.
Esta ideia de participação e envolvimento de toda a comunidade foi reforçada nos discursos de abertura do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, e do primeiro secretário Metropolitano da AML, Carlos Humberto de Carvalho.
Abordando as questões do desenvolvimento sustentável, do ordenamento do território e da influência humana na natureza, o presidente da câmara considerou que com o Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas “estamos a construir uma melhor metrópole mais capaz de criar riqueza útil, mais coesa e, sobretudo, mais plural entre todos”.
O primeiro secretário Metropolitano da AML fez um enquadramento sobre estes workshops que estão a ser desenvolvidos nos diversos municípios que integram a AML, referindo a importância do conhecimento e da qualificação dos cidadãos e das instituições para as questões relacionadas com as alterações climáticas e com o plano metropolitano: “temos o dever de querer mais e melhor para toda a sociedade, é preciso conhecer para transformar”, afirmou.
Até julho de 2019, a AML tem em curso o PMACC, procurando conhecer, de forma mais aprofundada, o fenómeno das alterações climáticas a nível local e metropolitano, identificando as opções e medidas necessárias para a adaptação das infraestruturas, dos equipamentos, dos métodos e práticas, das entidades públicas e privadas e das populações aos cenários futuros de alterações e de fenómenos climáticos extremos.
Neste momento, a primeira fase do PMAAC encontra-se concluída, existindo já um cenário base de adaptação estabilizado a partir de uma contextualização climática dos últimos 40 anos e de uma cenarização de evolução do clima da região até 2100, complementadas com um enquadramento socioecónomico prospetivo, uma avaliação do ambiente institucional realizada sobre a temática da adaptação e uma análise da perceção de risco sobre as alterações climáticas em resultado da auscultação da população e dos técnicos municipais.