Sensibilização e Educação Ambiental
No dia 9 de março 2019 teve lugar uma visita guiada ao Observatório de Aves da Quinta do Saldanha promovida pela FNA - Núcleo Papa Francisco e o Projeto Roda Livre 3G (Bairro do Esteval), com a cooperação do Projeto VEM (Movimento Voluntário de Cidania Ativa na Valorização dos Ecossistemas do Montijo).
A Sessão de Sensibilização e Educação Ambiental alusiva à importância da preservação dos ecossistemas estuarinos na valorização do património natural do estuário do tejo na frente ribeirinha do Montijo contou com cerca de 30 participantes.
Esta iniciativa ambiental, que envolveu também a recolha de lixo/plásticos (Plooging) durante o percurso, teve inicio no Bairro do Esteval com uma caminhada guiada pela FNA com as crianças, jovens e familiares que frequentam o Projeto Roda Livre 3G até ao Observatório de Aves da Quinta do Saldanha.
No Observatório de Aves da Quinta do Saldanha, Tiago Abreu (Responsável e Impulsionador pelo Projeto VEM) através da aprendizagem pela descoberta orientada, promoveu a partilha de conhecimentos sobre a vegetação halófita (ex: Salicórnia) e as bases da observação, identificação e fenologia de algumas aves (limícolas) mais frequentes no Observatório de Aves da Quinta do Saldanha.
No final da sessão a maioria dos participantes teve excelente no "teste" de avaliação dos conhecimentos adquiridos, nomeadamente por já saberem que o Afaiate (Recurvirostra avosetta) é a ave que simboliza a Reserva Natural do Estuário do Tejo; que foram 2 a 3 águias-pesqueiras contabilizadas no Observatório de Aves da Quinta do Saldanha no âmbito da participação do Projeto VEM no Censo Nacional da Águia-Pesqueira (12-01-2019); por terem conseguido identificar corretamente as imagens da Garça-real (Ardea cinerea), da Garça-branca-pequena (Egretta garzetta) e do Pernilongo (Himantopus himantopus).
Na opinião dos participantes este evento teve um impacto muito positivo, no aumento de um espírito de cidadania mais proativo; na promoção e preservação do Observatório de Aves da Quinta do Saldanha e no envolvimento do movimento associativo e sociedade civil ao nível intergeracional na partilha de conhecimentos e experiências de valorização dos ecossistemas do Montijo.