Moinho de Maré
Ainda que a primeira referência documentada do Moinho do Cais de Aldeia Galega/Montijo seja de 1646, a existência de uma cruz da Ordem de Santiago, hoje visível no lintel da porta de entrada, atesta a sua existência anterior.
Até finais do séc. XIX o Moinho do Cais manteve-se na posse da mesma família, sucedendo-se outros proprietários durante o séc. XX.
É ao fluxo e refluxo das águas do Rio Tejo que o moinho vai buscar a sua fonte de energia. Associados a este recurso natural, existem, como é visível no moinho do Cais, o edifício e a caldeira; no primeiro estão localizados os engenhos, na segunda é armazenada a água necessária para ativar o mecanismo de moagem. Novas tecnologias vieram substituir progressivamente o processo tradicional de transformação dos cereais.
Tornou-se propriedade municipal em 1995, tendo a Autarquia assumido a preservação deste ícone da História Local que sintetiza uma relação intensa, de vários séculos, entre a atividade agrícola e o rio.
Foi restaurado pela Autarquia no ano 2005, com vista a torná-lo num espaço museológico. Estes trabalhos de reconstrução, realizados a par da requalificação envolvente, permitiram transformar este moinho numa mais-valia identitária da paisagem montijense, fazendo parte ativa simultaneamente da história e da modernidade.
Frente Ribeirinha - 2870 Montijo
Tel.: (+351) 212 327 867
Email: museu.se@mun-montijo.pt
Visitas guiadas mediante marcação prévia
Horário:
De segunda a sexta – das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Horário de Verão (maio a setembro) - sábados e domingos: Das 15h30 às 19h00
Horário de Inverno (outubro a abril) - sábados e domingos: Das 14h30 às 18h00
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