Destino dos resíduos
Considera-se a divisão dos resíduos urbanos, em resíduos de recolha indiferenciados e resíduos de recolha seletiva, correspondendo estes dois, a diferentes circuitos de recolha. Esta divisão tem como objetivo, transmitir ao munícipe uma distinção dos resíduos valorizáveis dos restantes, de modo a identificar as ações a tomar, aquando da valorização dos mesmos, diminuindo a produção de resíduos do município, possibilitando assim um ambiente de vida humano, cada vez mais sadio e ecologicamente equilibrado.
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Resíduos de Recolha Indiferenciada
Considerou-se como resíduos indiferenciados, todos aqueles que não são sujeitos a reciclagem, incluindo-se neste grupo, resíduos domésticos não valorizáveis, resíduos provenientes de estabelecimentos industriais e comerciais, equiparados a domésticos, cuja produção não ultrapasse os 1100Litros e os resíduos hospitalares não contaminados, equiparados a resíduos urbanos. Existem alguns resíduos indiferenciados que apesar de se incluírem nesta classe, são referenciados numa classe distinta na medida em que necessitam de cuidados específicos.
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Resíduos de Recolha Seletiva e Reciclável
A recolha seletiva, apresenta-se como aquela em que a recolha é efetuada de forma a manter o fluxo de resíduos separados por tipo e natureza com vista a facilitar o tratamento específico dos resíduos. Esta recolha diz respeito à recolha de resíduos, que apresentam potencial de valorização, e com o objetivo de facilitar este processo, são separados. Tal como no ponto anterior, esta classe também é constituída por alguns resíduos que necessitam de cuidados específicos ou que podem ter outro tipo de deposição além dos equipamentos de recolha seletiva, pelo que serão referenciados numa classe distinta.
Regras de Separação
Outros Resíduos
Deve ter-se em conta a existência de resíduos, aos quais deve de ser dada especial atenção. Este tipo de resíduos foi reunido numa classe distinta, pois têm cuidados específicos aquando da sua remoção, transporte e deposição.
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Dejetos Caninos
Os prazeres e benefícios de possuir um animal de companhia são bem conhecidos. Todavia é importante que os donos tenham a noção das responsabilidades envolvidas, quer em relação às outras pessoas, quer em relação ao próprio animal.
Conforme se encontra consagrada no Regulamento de Resíduo Sólidos, uma obrigação fundamental inerente à posse de um animal de companhia numa sociedade civilizada é a limpeza dos seus dejetos na via pública, não só porque prejudicam a higiene dos locais mas porque podem ser veículo de transmissão de doenças graves, nomeadamente às crianças que brincam nos nossos jardins.
Apesar das multas previstas desde 1999, os donos continuam a não recolher os dejetos dos seus animais e confrontamo-nos frequentemente com passeios e espaços verdes conspurcados. Para evitar estas situações a Câmara Municipal do Montijo instalou contentores próprios com dispensadores de sacos acoplados em vários locais da cidade.
A sua utilização adequada, por parte dos detentores de animais, e a efetiva recorrência aos mesmos é importante para que se mantenham os espaços públicos limpos.
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Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
Utilizando como referência o D.L. 230/2006 de 10 de Dezembro, Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, são equipamentos cujo funcionamento adequado depende de correntes elétricas ou campos eletromagnéticos para funcionar corretamente, bem como os equipamentos para geração, transferência e medição dessas correntes e campos.
Se for adquirido um novo equipamento, pode proceder à troca do novo pelo velho, no estabelecimento onde o equipamento for adquirido, desde que se trate de um equipamento que cumpra a mesma função.
Se o equipamento em questão for uma máquina de lavar ou outro equipamento de grande dimensão, deve de se alertar o estabelecimento de que quando for feita a entrega ao domicílio, deverá ser recolhido o equipamento velho.
No caso de não pretender adquirir um equipamento novo, poderá optar por uma das seguintes opções:
- Depositar num dos pontos eletrões, espalhados pelo município.
- Entregar gratuitamente num dos centros de receção ou corporação de bombeiros da rede Amb3E ;
- Por último, poderá optar por contactar os serviços de recolha de objetos volumosos da Câmara Municipal.
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Lâmpadas Fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes compactas (LFC), tal como as lâmpadas fluorescentes que usamos nas nossas cozinhas (tubulares), contêm mercúrio na sua composição.
As LFC e as lâmpadas LED devem ser encaminhadas para reciclagem, por conterem diversas componente que podem ser reaproveitadas, como partes metálicas e vidro, e em particular as LFCs por conterem mercúrio, que é um metal pesado que causa impactes significativos no ambiente.
Assim, se for comprar uma lâmpada nova, pode entregar a fundida na loja, sendo esta obrigada a recebê-la e encaminhá-la para reciclagem, onde o mercúrio é recuperado.
Caso não pretenda adquirir uma lâmpada nova deve dirigir-se a um ecocentro que aceite este tipo de resíduos, ou colocar num dos equipamentos da rede de recolha de REEE.
É importante assegurar que as lâmpadas têm de estar isentas de humidade, aconselhando-se o acondicionamento em embalagens de cartão canelado, prevenindo também possíveis quebras das mesmas.
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Medicamentos
Deve entregar os medicamentos fora de prazo ou que já não utiliza numa farmácia, bem como materiais utilizados no acondicionamento e embalagem dos produtos adquiridos (cartonagens vazias, folhetos informativos, frascos, blisters, ampolas, bisnagas, etc.), mesmo que contenham restos de medicamentos e, ainda, os acessórios utilizados para facilitar a administração dos medicamentos (colheres, copos, seringas doseadoras, conta gotas, cânulas, etc.
Para mais informações, consultar VALORMED
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Óleos Alimentares Usados
O município de Montijo e a S.Energia estão a promover a campanha de recolha de Óleo Alimentar Usado (OAU), no âmbito do Projeto RECOIL que, pretende aumentar a produção sustentável de biodiesel e a sua inclusão no mercado local, pelo incremento do processo de recolha e reconversão de Óleos Alimentares Usados gerados a nível doméstico. Esta campanha com início em Maio de 2012 decorrerá até 2015, com o apoio e o cofinanciamento do programa Intelligent Energy Europe (IEE).
Os Oleões são contentores seletivos para deposição de óleo alimentar usado.
O equipamento está preparado para receber o óleo alimentar depois de usado nos cozinhados e arrefecido (óleos de fritura), que devem ser acondicionados dentro de garrafas ou garrafões plásticos bem fechados.
Ao recolher este resíduo seletivamente, o município pretende cumprir a legislação em vigor, Dec-Lei 267/2009 de 29 setembro, e contribuir para a valorização deste resíduo urbano, encaminhando o óleo para uma empresa de gestão de resíduos que fará a sua transformação em biocombustíveis, detergentes, sabão, etc, evitando o desperdício deste recurso.
Em breve a rede de oleões será aumentada, com disponibilização de mais locais para deposição.
Para mais informações contactar 212 327 769.
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Óleos Lubrificantes
É proibido despejar nos esgotos ou no solo óleos lubrificantes ou minerais, utilizados em motores de veículos ou como lubrificantes.
Os fabricantes deste tipo de resíduos pagam uma taxa ambiental pelo seu tratamento. Assim, no local de compra do novo são obrigados a receber o óleo usado, por troca. As oficinas automóveis devem receber os óleos usados quando é realizada a substituição do óleo.
Nas situações onde a produção deste resíduo é regular ou em grandes quantidades, deve ser solicitado a recolha de óleos lubrificantes usados, contactando o operador de gestão de óleos lubrificantes usados responsável pela área onde se situam as instalações da sua empresa.
Cuidados a ter com os óleos lubrificantes
- Armazene corretamente os óleos lubrificantes usados em recipientes adequados e mantenha-os permanentemente acessíveis.
- Não misture óleos lubrificantes usados com outro tipo de produtos.
- Facilite a recolha de amostras de óleos lubrificantes usados.
- Coloque o código LER do resíduo nos recipientes de armazenagem.
- Respeite as especificações técnicas para recolha de óleos lubrificantes usados, para que estes possam ser recolhidos no âmbito do funcionamento do Sistema Integrado
Ajude a preservar o ambiente, evitando que o óleo usado seja derramado na natureza.
O Concelho do Montijo, tem como operador responsável pela gestão dos óleos lubrificantes usados, o SISAV, cuja morada e contactos se encontram descritos a seguir:
Rua do Cabeço do Seixo
Eco Parque do Relvão
2140-671 Carregueira
Tel: 249 000 500
Fax:249 000 509
Email: recolhaoleo.sisav@egeo.pt
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Objetos Volumosos
Compete aos munícipes interessados, transportar e acondicionar os objetos volumosos no local indicado, segundo as instruções dadas pela Câmara Municipal de Montijo.
Caso deseje desfazer-se destes resíduos tanto poderá contactar o responsável pela recolha da sua área ou entregar no Ecocentro mais próximo. A deposição de resíduos nos Ecocentros não tem qualquer custo.
Contacto p/ recolha de Objetos Volumosos: 212327837
Ecocentro Montijo: 93 207 39 18
AMARSUL: N.º gratuito 800 205 674
Horário de Funcionamento: 2.ª Feira a 6.ª feira das 9h00 às 18h00 | Sábados das 9h00 às 12h30
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Pilhas e Acumuladores
O cidadão desempenha um papel fulcral no sucesso de todo sistema ao depositar as suas pilhas e acumuladores usados, nos canais disponíveis de recolha seletiva, que são:
- Os Pilhões colocados pelas Autarquias, nos seus Ecopontos e Ecocentros;
- Nos Pilhões disponíveis nas grandes superfícies, retalhistas e outras entidades (Ecoparceiros).
Ao incentivar-se a recolha seletiva estamos a diminuir significativamente o risco de deposição descontrolada das pilhas e acumuladores usados, e a prevenir a possível poluição que daí pode advir.
A segunda vantagem é a da sustentabilidade. Reciclar significa recapturar materiais (no caso das pilhas, Manganês, Zinco, Aço e Carbono), que voltam a ser usados em processos produtivos, sem que seja necessário retirá-los da natureza (diminuindo por exemplo a necessidade de recorrer à exploração mineira para a obtenção dos mesmos).
Na prática, reciclar significa não gastar tão depressa as reservas daquilo que é para nós precioso.
Baterias
O período de vida útil das baterias pode variar bastante, consoante a sua tipologia e composição, tipo de utilização, manutenção e diversos fatores externos (p. e. temperatura ambiente), sendo de 4 a 5 anos no caso das baterias de Chumbo-ácido e de 6 a 10 anos no caso das baterias de NiMH e de Lítio.
Quando se transformam num resíduo (Bateria de Veículo Usada – BVU), estas baterias devem ser adequadamente geridas, não só porque algumas contêm matérias perigosas para a Saúde Humana e para o Ambiente (p. e. Chumbo e Cádmio), sendo por isso classificadas como resíduos perigosos na União Europeia (Lista Europeia de Resíduos, Portaria n.º 209/2004), mas também porque podem ser uma importante fonte de materiais recicláveis, muitos deles escassos na natureza ou de acesso limitado por questões geopolíticas (p. e. Metais de Terras Raras).
A responsabilidade pelo destino final de baterias e acumuladores é sempre do produtor/importador. Este deverá entregar os materiais a empresas licenciadas para a sua valorização ou eliminação.
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Pneus
Na compra de pneus novos é paga uma taxa ambiental para financiar o seu tratamento adequado, depois de usados. Ao comprar pneus novos, a entidade é obrigada a receber os pneus usados, por troca.
Qualquer empresa que importe pneus novos ou usados tem de celebrar um contrato com a Valorpneu, para que se possa faturar o Ecovalor respetivo dos pneus importados. Se a empresa que comercializa pneus adquirir os mesmos no mercado nacional não necessita de fazer nenhum contrato com a Valorpneu, uma vez que a empresa a quem compra os pneus já está a cobrar o Ecovalor (ou seja, já pagou à Valorpneu). Cada pneu introduzido no mercado nacional deve pagar uma única vez o Ecovalor. É este Ecovalor (que remunera uma prestação de serviços), e que é cobrado pelos Produtores de pneus, que financia o sistema da Valorpneu.
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Radiografias
Em semanas previamente anunciadas, a AMI apela para que a população em geral contribua deixando as suas radiografias com mais de 5 anos ou aquelas que já não têm valor de diagnóstico, nos sacos disponíveis em qualquer farmácia, sem relatórios, envelopes ou folhas de papel.
Cada tonelada de radiografias dá origem a cerca de 10Kg de prata. A venda da prata ajuda a AMI a partir para aqueles pontos do mundo em que aconteçam catástrofes naturais ou onde a ajuda humanitária seja premente, e a melhorar ainda mais a assistência que prestamos aos mais desfavorecidos em Portugal.
A AMI recolhe radiografias que recicla para uma dupla boa ação: Ajudar quem precisa com o dinheiro obtido com a prata recolhida das radiografias e reciclar um material que, se atirado para o lixo, pode ser poluente.
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Resíduos de Construção e Demolição
Os empreiteiros ou promotores de obras que produzam Resíduos de Construção e Demolição (RCD) são responsáveis pela sua gestão, a qual só pode ser efetuada por operadores devidamente autorizados.