Projeto “Sabor a Clorofila” – Árvores azuis no Montijo
O Projeto “Sabor a Clorofila” surge com o propósito de comemorar o ano 2022, como “Ano Europeu das Cidades Mais Verdes” e o retomar gradual em segurança, seguindo a orientação das devidas entidades, da relação humana, estabelecida através dos afetos.
As Árvores azuis são um símbolo da ligação da Escola à Comunidade. A intervenção no espaço público, através da pintura sobre papel, dos troncos das árvores foi realizada com tinta biodegradável, sobre papel, a revestir o tronco principal, inócua para a árvore, e fio de cânhamo como suporte.
Este trabalho foi inspirado e adaptado na obra “The Blue Trees” da autoria de Konstantin Dimopolous. Para Konstantin Dimopoulos, “a arte é uma extensão da Natureza e pode ajudar a criar uma mudança social, mas para isso, precisa sair das galerias de arte e de se colocar entre o ser humano e a Natureza, nos seus espaços de convivência”.
A cor azul, é escolhida por ser inusitada em se tratar de árvores, interage com a árvore de forma a “transformá-la” em algo que se torna mais visível.
A “cor” é um poderoso estimulante, um meio de alterar a perceção e definição de espaço e tempo.
O azul é uma cor que não é naturalmente identificada com árvores, sugere ao espetador que algo incomum, algo fora do normal, aconteceu. Torna-se uma transformação mágica. Na natureza, a cor é usada tanto como um mecanismo de defesa, como um meio de proteção, ou como um mecanismo para atrair. As árvores azuis tentam despertar uma reação similar nos espetadores. As árvores são” invisíveis” para grande parte das pessoas, na sua vida diária, urge chamar a atenção para estes seres, e percebermos o quão importante são para nós, tanto estética quanto ambientalmente.
O projeto foi desenvolvido com o apoio da Câmara Municipal de Montijo, Florisul, Junta de Freguesia da União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Biblioteca Municipal de Montijo, Arquivo Municipal, Casa do Ambiente, Gabinete Técnico-Florestal e Plano Nacional de Cinema.