Frentes ribeirinhas e música em destaque no Montijo
Integrada no ciclo de conferências comemorativas dos 500 anos de Aldeia Galega, a conferência de André Fernandes foi uma viagem ao passado das frentes ribeirinhas do Arco Ribeirinho Sul.
O presidente da Câmara Municipal do Montijo foi o anfitrião do evento e relembrou que as conferências comemorativas do Foral de Aldeia Galega “põe em evidência, os laços que devem unir o conhecimento, a investigação e a cultura às autarquias locais”.
A propósito da conferência de André Fernandes, o autarca salientou que o tema escolhido serve “também para perceber que o Estuário do Tejo deve ser encarado no futuro como já foi no passado, ou seja, como um fator de desenvolvimento para os concelhos”.
André Fernandes realizou uma conferência muito interessante, abordando a evolução e o declínio das atividades económicas do Arco Ribeirinho Sul, desde a salicultura, pesca, ostreicultura até às atividades agrícolas e transporte fluvial de mercadorias, passando pelos diferentes ciclos de industrialização moderna.
O conferencista realçou, ainda, que “começa a notar-se uma reapropriação das frentes ribeirinhas não apenas para lazer, mas também para atividades industriais”, dando o exemplo de projetos já anunciados como o terminal de contentores no Barreiro ou a reativação do cais da Siderurgia Nacional.
Após a conferência, nota de destaque para o concerto do Duo Contrasti no Salão Azul do Museu Municipal Casa Mora, que registou lotação esgotada.
Um espetáculo muito apreciado pelo público e com magníficos instrumentistas: Diana Tzonkova, no violino, e Ercole de Conca, no contrabaixo que interpretaram sonatas para estes dois instrumentos.
*Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico