Homenagem ao Orfanato de Aldeia Galega
A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, do presidente da União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, do provedor da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, José Manuel Braço Forte, e de alguns dos ex-alunos do Orfanato de Aldeia Galega.
O presidente Nuno Canta considerou que “até hoje estava por prestar a homenagem devida a esta grande obra de beneficência. O Orfanato de Aldeia Galega foi uma instituição de grande relevância social e, hoje, esta lápide deixa aqui o seu legado para o futuro, ficando para sempre como um testemunho dos valores da solidariedade e da fraternidade”.
Fernando Caria, presidente da Junta da União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, referiu-se ao ato como “uma homenagem a quem construiu o Orfanato e às pessoas que passaram por esta instituição e que ajudaram a construir o Montijo”.
Uma cerimónia simples e simbólica, de enorme importância enquanto registo da memória local e da identidade coletiva do Montijo. Um ato que serviu, também, para recordar o passado e a criação do Orfanato de Aldeia Galega.
O Orfanato de Aldeia Galega foi criado em 1919 pelo médico montijense César Ventura. Instalado primeiramente na residência da sua mãe e mais tarde numa propriedade (onde hoje funciona o Hospital do Montijo), a instituição acolheu os órfãos das diversas epidemias que assolaram o país e o Montijo nas primeiras décadas do século XX.
A cerimónia de inauguração do Orfanato realizou-se no dia 1 de Fevereiro de 1920. A partir de 1963 o edifício passou a integrar o património da Santa Casa da Misericórdia do Montijo e na década de 1980 foi demolido.