Montijo recebeu Encontro de Molinologia
Os moinhos, a sua importância cultural e a sua preservação foram os pontos-chave do V Encontro de Molinologia, que decorreu nos dias 9 e 10 de novembro, no Montijo.
Promovido pela Etnoideia e pela Câmara Municipal do Montijo, o evento reuniu cerca de 100 participantes provenientes de todo o país, numa reflexão e debate público sobre o tema da molinologia em Portugal.
Na sessão de abertura, no dia 9 de novembro, no auditório da Galeria Municipal, Jorge Miranda, responsável pela Etnoideia, salientou a particular atenção da câmara aos moinhos: “esta é uma terra soube acomodar o crescimento urbano e o impacto das grandes infraestruturas sem prejudicar aquele que é o património cultural, como os moinhos e o rio, aspetos que são importantes na memória das pessoas e da cidade e que têm sido colocados ao serviço da comunidade”.
O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, confirmou exatamente esta ideia, afirmando que “a recuperação do património molinológico tem sido um investimento prioritário no Montijo, até pelo enraizamento dos que cá vivem ou vieram para cá morar. Um território sem cultura não existe e, por isso, o investimento na cultura, no património, na educação e na ciência tem um expressivo retorno para a cidade”.
Ao longo de todo o dia, no auditório da Galeria Municipal, os participantes no V Encontro de Molinologia tiveram oportunidade de partilhar e aprofundar conhecimentos ao nível da etnotecnologia e da molinologia portuguesas, assim como apresenta e refletir sobre projetos de desenvolvimento envolvendo a reabilitação e valorização de moinhos tradicionais em Portugal.
O dia seguinte, 10 de novembro, teve um caráter mais lúdico com visitas guiadas ao património molinológico do Montijo e de concelhos da Região do Oeste.