Abertura do Ano Naútico na Zona Ribeirinha (C/Vídeo)

Montijo recebeu a cerimónia de Abertura do Ano Náutico da Marinha do Tejo, no sábado, num ato simbólico organizado pela Sociedade Cooperativa União Aldegalega (SCUPA) e a Marinha do Tejo, com o apoio da Câmara Municipal do Montijo, na frente ribeirinha.
O presidente da Marinha do Tejo, Paulo Andrade e o presidente da SCUPA, Paulo Coelho, receberam, nesta cerimónia, o Diretor-Geral da Atividade Marítima - VALM João Dores Aresta, o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, entre outros convidados.
A comitiva participante foi recebida no Cais das Faluas, seguindo-se uma visita ao Museu Etnográfico do Pescador, um passeio pela zona ribeirinha onde estavam atracadas embarcações típicas do tejo como “O Boa Viagem” e o “Sejas Feliz”.
O evento de Abertura do Ano Náutico contou com as intervenções do presidente da Marinha do Tejo, Paulo Andrade, do Presidente da SCUPA, Paulo Coelho, do Diretor-Geral da Atividade Marítima - VALM João Dores Aresta, em representação do Chefe de Estado Maior da Armada, Almirante Henrique de Gouveia e Melo, e do presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta.
A cerimónia contou com duas apresentações, uma proferida por Rui Lucas Neves sobre a evolução do património marítimo aldegalense e, outra, apresentada por Jorge Branquinho sobre a embarcação “Chigadinho” e a sua atividade piscatória desde a Aldeia Galega ao Montijo.
O presidente da Marinha do Tejo recordou que “este evento teve início em 2013, na Moita, e tem passado por diferentes locais das margens estuarinas com atividades ligadas à preservação do património marítimo. Já passou pelo Montijo em 2015 e voltamos sete anos depois”.
“Uma mostra das atividades conduzidas pelos proprietários de catraios, fragatas e moços proprietários para o apontamento das suas embarcações típicas do tejo de embarcações e concilida o propósito de envolver anualmente nesta celebração as associações e centros náuticos que participaram no planeamento do calendário de eventos da Marinha do Tejo” afirmou Paulo Andrade.
Paulo Coelho fez um pequeno resumo dos objetivos e funções da sociedade, afirmando que “Hoje, volvidos 109 anos de história, a SCUPPA, tem a missão de estudar, preservar e divulgar património local ligado à pesca, mantendo assim viva a nossa identidade e as nossas tradições”.
O Diretor-Geral da Atividade Marítima afirmou ter uma ligação à Marinha do Tejo “Já levo mais de dez anos, quando desempenhei as funções de comandante da base naval de Lisboa onde com muitas horas de planeamento e outras tantas de confraternização podemos conduzir uma série de eventos que contribuíram para a afirmação da Marinha do Tejo. Outra nota que quero deixar é sobre a ligação que tenho ao Montijo e ao Rio Tejo uma cidade que me acolheu há 16 anos onde tenho sido muito bem-recebido. O carinho que tenho pela Marinha do Tejo e pela cidade que me acolheu mantem-se e vai-se manter nos próximos anos” disse.
O presidente da Câmara Municipal do Montijo sublinhou que o Montijo é terra de marinheiros e pescadores “Celebramos hoje, em Montijo, a abertura do ano náutico e, com ela, a ligação secular que temos com o mar. Celebramos também o mar, a nossa armada, os nossos marinheiros, os nossos pescadores, a nossa cultura de ribatejo e de ribeirinha.”
Reiterando o compromisso da autarquia em manter a cooperação para com a Marinha do Tejo e a SCUPA o presidente deixou “uma palavra de agradecimento à Marinha do Tejo e à SCUPA reiterando o nosso reconhecimento e profundo apreço pelo esforço que todos têm feito pelo prestígio e pela dignificação da cultura náuticadas nossas gentes que muito honra a todos, aos montijenses e às populações deste estuário”.
As comemorações terminaram com um almoço convívio e a troca de oferendas entre as instituições.