Sociedade 1.º Dezembro comemora 165 anos
“Tão pequena nasceu, mas depressa cresceu, tão grande se fez, quem diria!”. A frase integra a letra do hino da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro e faz todo o sentido recordá-la na passagem dos seus 165 anos, que foram assinalados em sessão solene realizada no dia 1 de dezembro, na sede da coletividade.
Joaquim Baliza, presidente da direção da 1.º de Dezembro, recordou exatamente o sonho de “criar uma banda filarmónica”, que esteve na origem da coletividade, que foi crescendo ao longo dos anos, mostrando ainda hoje um grande dinamismo, tanto na área da música como noutras artes performativas, como a dança.
Ao longo dos discursos oficiais, a importância e o prestígio da Banda Filarmónica da 1.º de Dezembro foram enaltecidos por todos os intervenientes, como foi o caso da presidente da Assembleia Municipal do Montijo, Catarina Marcelino, que classificou a associação como “uma das mais importantes casas da cultura do Montijo”.
Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, afirmou o “papel insubstituível que a 1.º de Dezembro tem desempenhado na formação artística dos nossos jovens, funcionando como um verdadeiro conservatório do povo”. O autarca relembrou, ainda, o apoio que a câmara tem concedido ao movimento associativo, assegurando que “a defesa da cultura e do que é ser do Montijo é o bem maior que a câmara pode defender, assegurando a promoção dos valores coletivos da nossa terra”.
Como habitualmente, o evento serviu para distinguir os associados com 25 e 50 anos de casa. Ao longo de todo o mês de dezembro, a Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro está a festejar o seu aniversário com um vasto conjunto de atividades.