81º aniversário do nascimento de Jorge Peixinho
A Câmara Municipal do Montijo assinala hoje, 20 de janeiro, o 81º aniversário do nascimento de Jorge Peixinho, um dos mais importantes compositores portugueses do século XX. O maestro nasceu no Montijo em 1940 e faleceu a 30 de junho de 1995.
Deixamos-lhe uma sugestão de leitura para conhecer a vida e obra do compositor, músico, professor, artista e cidadão ”Jorge Peixinho: In Memoriam" / organização de José Machado.
“Jorge Peixinho: In Memoriam”, disponível na Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva, é um livro orientado para uma leitura tranquila, talhado para a consulta, permitindo a descoberta deste nome marcante da música portuguesa da segunda metade do século XX, pois Jorge Peixinho foi um compositor de vanguarda repetidamente premiado, um pianista exímio, um intérprete infatigável, um crítico musical e ensaísta de reconhecido mérito, um conferencista de catividade frenética, um professor de generosidade notada, mas essencialmente um instigador de novos rumos da estética musical e líder dessa mesma vanguarda em Portugal.
De facto Jorge Peixinho é, talvez, o nosso conterrâneo que mais vezes tem o seu nome plasmado na geografia da nossa cidade, a saber: num estabelecimento escolar (Escola Secundária Jorge Peixinho) num topónimo (Avenida Maestro Jorge Peixinho), na referida artéria da cidade está localizado num edifício de habitação um mural a si dedicado, e futuramente teremos um novo equipamento sócio cultural denominado “Casa da Música Maestro Jorge Peixinho”.
Na procura de providenciar o acesso a mais informação sobre tão ilustre montijense nomeadamente sobre o seu percurso artístico, académico e cívico remetemos os nossos leitores para o livro “Jorge Peixinho: in memoriam” com organização de José Machado e editado pela Editorial Caminho (2002) com o apoio da Câmara Municipal do Montijo.
O referido livro foi uma oportunidade para que o organizador reunisse a obra de Jorge Peixinho, a qual estava toda dispersa. Simultaneamente recolheu testemunhos dos seus mestres (KarlHeinz Stockhausen e Pierre Boulez), alunos (entre eles Pedro Abrunhosa [cf. p.100-102]), colaboradores e amigos seus (caso de Eugénio de Andrade [cf. p. 54-55]). Compilou textos de crítica musical, de análise e de ensaio e, por último, o estabelecimento de um valiosíssimo catálogo inédito, com a particularidade de incluir a sua produção musical de infância e juventude.